Exmos. Senhores,
Venho por este meio apresentar uma reclamação relativa ao atendimento prestado à minha avó, na loja MEO Portalegre , no âmbito da tentativa de celebrar um novo contrato de telecomunicações após o falecimento do seu companheiro, titular do contrato anterior.
Apesar de ter apresentado todos os documentos legalmente exigidos — incluindo certidão de óbito, prova do direito de habitação vitalício, documento de identificação, NIF e comprovativo de morada — foi-lhe injustamente recusado o pedido de celebrar o contrato em seu nome. A justificação dada foi infundada, não prevista em lei nem em regulamentos da ANACOM.
Como resultado desta recusa, a minha avó — pessoa idosa e com mobilidade limitada — foi obrigada a deslocar-se de novo à loja, tendo de gastar dinheiro em transportes (táxi) para resolver uma situação que desde o início era da inteira responsabilidade da MEO.
Após contacto telefónico posterior, foi-lhe então dito que “afinal já era possível fazer o contrato”, sem qualquer explicação clara para a mudança de posição. Isto demonstra falta de coerência, má formação dos colaboradores, ou discriminação indireta contra uma pessoa em situação de fragilidade.
Esta situação causou:
• Prejuízo financeiro (transporte duplicado);
• Stress emocional após o falecimento do companheiro;
• Tratamento desigual e inaceitável perante um direito legítimo.
Solicito:
1. Um pedido de desculpas formal da MEO à minha avó;
2. A devolução do valor gasto em transporte (ou crédito equivalente na fatura);
3. Garantia de que os colaboradores da MEO sejam formados adequadamente para não repetirem situações semelhantes com outros clientes em situação semelhante.
Caso esta reclamação não seja resolvida de forma satisfatória, será apresentada queixa junto da ANACOM, da DECO e, se necessário, através do Livro de Reclamações eletrónico e físico.
Com os melhores cumprimentos.


