O que venho aqui expor é longo, mas merece a vossa atenção. Durante esta nossa “querida” pandemia, troquei vários contactos com a MEO. Adquiri o pacote mínimo de net ilimitada porque, na verdade, só me interessava mesmo a Internet. Portanto, não perdi tempo e foquei-me no pacote menos dispendioso, com 29,99 euros (IVA incluído), durante dois anos de fidelização. A conversa deu-se via telemóvel e sucedeu no dia 29/05/2020 com o Sr. Bruno Leal. Depois de falar com o Sr. Bruno Leal, a chamada foi encaminhada para outro colega que me iria apresentar a melhor solução relativamente a uma internet móvel de que eu já era cliente há anos e cujo período de fidelização termina em setembro. Logo no início, aconteceu algo muito estranho: a chamada terminou e embora eu tenha recebido um email para consentir as condições atuais respectivas à internet móvel, nunca recebi um email/mensagem que dissesse respeito ao pacote de TV+NET+VOZ pelo valor de 29,99 euros (IVA incluído), tal como tinha sido acordado na conversa telefónica. Muito tempo depois (já a 15/06/2020), recebi na minha morada de facturação o “contrato” respetivo à TV+NET+VOZ com data de emissão: 29/05/2020 e a info habitual: “Se aderiu através de contacto efetuado pela MEO, confirme as condições constantes na Ficha de Informação Simplificada com o envio de um SMS para o número 96 96 00 500 com o seguinte texto: SIM F49877952”. Eu consenti as condições da internet móvel através de um código enviado para a MEO para ativar o serviço, mas nunca as deste pacote, pois não só eles não cumpriram com o procedimento habitual que já referi (envio de mensagem ou e-mail para activar o serviço), como o “contrato” chegou muito tarde à morada pretendida e tinha os tais 29,99€, mais seis euros que diziam respeito a “Internet Móvel para PC/Tablet plafond 7GB com aluguer de router”.
Dias depois, a MEO enviou essa internet móvel dos 7 GB para a morada de facturação. Recusei a recepção dessa encomenda e solicitei esclarecimentos a esse respeito, uma vez que eu não tinha pedido este serviço e não pretendia obtê-lo, nem usufruir de tal produto. Repito: em momento algum solicitei o equipamento adicional que diz referência à “Internet Móvel para PC/Tablet plafond 7GB com aluguer de router” e exijo que me dêem o contrato tal como ele foi acordado no tal telefonema com o Sr. Bruno Leal com os 29,99 euros (IVA incluído) com fidelização de dois anos, sem os seis euros adicionais. Perante esta situação e, tendo em conta que o contrato aqui exposto não é válido, — pois volto a frisar, nunca solicitei a internet móvel de 7GB — liguei para a MEO a reportar este problema. Nesse telefonema, a colega Cláudia Colasso disse que, face ao exposto, me iriam contactar via telemóvel, algo que - pura e simplesmente - não fizeram.
O que aconteceu foi que o endereço MEO@telecom.pt respondeu-me o seguinte: "Na sequência do seu pedido, desativamos a banda larga móvel nº 9********, associada a proposta de 7Gb que mencionamos no seu contrato, tratando-se também do 3º produto que solicita esclarecimentos, sobre o registo na área pessoal de cliente."
Posto isto, fiquei descansada por saber que desactivaram a banda larga, embora o contrato continue a não estar nos moldes em que me foi apresentada a proposta. Se acederem à gravação, vão perceber a incongruência. O número para o qual liguei inicialmente foi o 16200, mas, a dada altura, o Sr. Bruno Leal ligou-me de volta porque eu estava a ficar sem dinheiro no meu telemóvel. E esse contacto foi feito através do número 9********.
Hoje, dia 17/07/2020, recebi uma factura no valor de 42,59 euros, sendo que apenas dois euros dizem respeito a consumos extras; o valor de 34,630 euros apresenta-se como a “factura total de julho” e o valor de 7,960 euros como IVA. Como é possível a fatura do mês anterior ter vindo no valor de 28,93 euros e a deste mês vir no valor de 42,59 euros?! Como é possível eu começar a usufruir de um serviço a partir do dia 3 de junho e já somar tantos problemas?! Dirigi-me a uma loja MEO (Shopping Via Catarina, Porto) e disseram que iriam ligar-me, pois questões dessa natureza só poderiam ser resolvidas por outro departamento.
Nesse outro departamento, falei com o Sr. Rodrigo Portugal que, após análise da minha situação, chegou à conclusão de que houve uma anomalia — pois, de facto, eu não tinha solicitado aquela internet móvel e já tinha, inclusive, pedido para a anularem. Posto isto, adiantou-me que, dentro de poucos dias, iria ser contactada para saber o que eu deveria fazer relativamente a esta última factura. Ora bem, vou aguardar, mas alertei e alerto aqui também que esta factura tem uma data limite de pagamento (4 de agosto de 2020) e espero que desta vez me contactem mesmo, pois é insano o cliente que não tem culpa alguma ser sempre o maior lesado. Já gastei imenso tempo e dinheiro convosco que nunca mais será recuperado, fiz chamadas demoradas para apenas me conseguirem dizer do outro lado da linha “isso terá de ser falado com outro departamento. Irão ligar-lhe em breve”, dirigi-me à loja para posteriormente saber que, afinal, a situação teria de ser analisada por outro departamento e continuo sem perceber como inventam estes múltiplos departamentos e arrastam problemas para hierarquias desnecessárias. Kafka, à vossa beira, teria muito a aprender. Eu não tenho nada a ver com o organigrama da MEO, mas isto já chateia e não só não vou pagar por um serviço que não requisitei, como aguardo o vosso telefonema e exijo que a MEO me dê o contrato tal como ele foi acordado via telemóvel – 29,99 euros de mensalidade (IVA incluído) com dois anos de fidelização.
Solução por Ricardo27
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