Há duas semanas contactei a MEO para agendar uma mudança de morada. Depois de falar com dois funcionários e de uma hora de conversa, consegui agendar a alteração de morada para dia 29-01-2021, com a promessa de manutenção do valor do meu actual contrato, que já contém vários serviços de que não necessito, mas não contempla a possibilidade de os restringir, apenas de passar a pagar mais pelo mesmo.
Dias depois recebo o contrato em casa, no qual figura um valor superior ao acordado. Ligo para a MEO, e depois de mais uma hora e de falar com três funcionários, aos quais repito as minhas questões e o meu número de contribuinte, pedem muitas desculpas, mas afirmam que apenas os poderei contactar para renegociar as condições após instalação na nova morada.
Dias depois percebo que o meu plafond de dados passou para metade. Ligo para a MEO, e depois de 45 minutos, pedem muitas desculpas e repõem o plafond contratado.
No dia 22-01-2021 preparo-me para começar a trabalhar e não tenho internet. Ligo para MEO e depois de uma hora e meia ao telefone e conversa com três funcionários de departamentos diferentes, aos quais tento relatar novamente a questão (e o contribuinte), asseguram repor a internet "num prazo máximo de 48 horas", sendo que esta reposição implica o cancelamento do pedido de alteração de morada, que devo voltar a fazer, após reposição da internet.
Dia 23-01-2021, já com internet reposta, constato que não tenho serviço de telemóvel ou televisão. Ligo de outro telefone, falo com mais quatro funcionários, durante duas horas e meia. Transferem-me do departamento de avarias para o departamento comercial, onde me dizem que o problema deve ser tratado com o departamento de avarias. Repõem a televisão a muito custo e resolvem o problema do telefone, instalando um tarifário de recurso que, de acordo com eles, me permite usar o telefone, sem custos adicionais, até instalação dos serviços na nova morada, que fica agendada de novo para dia 29-01-2021. O funcionário diz-me que receberei um email de confirmação no máximo até ao dia seguinte.
Dez minutos depois, faço uma chamada que cai a meio, porque não tenho "saldo para efectuar esta comunicação". Ligo de novo para a MEO e falo com mais duas pessoas de departamentos diferentes, durante 45 minutos, digo o que se passa e repito o contribuinte, até que me asseguram que agora sim, já posso usar o telemóvel.
No dia 24-01-2021 volto a não ter serviço telefónico, tenho um saldo negativo. Ligo para lá e a explicação é lógica: o valor das chamadas que fiz para o apoio ao cliente, para resolver problemas que eles criaram, foi debitado no crédito que colocaram no tarifário de recurso. A funcionária com quem falo diz que o problema ficará resolvido e que não terei problemas em utilizar o telemóvel até à alteração de morada. Acrescenta que continuará a acompanhar a situação e que me ligará dias depois.
A mesma funcionária liga-me no dia 27-01-2021, altura em que questiono se a alteração de morada está efectivamente marcada e ela me diz que não há nada registado em sistema, pelo que a instalação na nova morada não será feita no dia 29. Todas estas situações estarão, suponho, devidamente documentadas no sistema, já que as chamadas são inclusivamente gravadas.
Por tudo isto, acabo de pedia a cessação do meu contrato com a MEO. Para cúmulo, afirmam que por isso terei de pagar uma taxa de indeminização acrescida dos valores referentes ao período em falta até ao término da minha fidelização. Acho um completo absurdo, visto que várias condições do meu serviço foram quebradas pela MEO e por isso tenho uma justíssima causa para cessar o contrato.