meo vigarista

Dia 17 de Setembro de 2014 foi pedida à Meo (com quem tinha recentemente acabado o contrato de fidelização de 24 meses mas cujos serviços ainda usava) a adesão ao Pacote Meo5O. Este pacote incluía , além do serviço de televisão, telefone e Internet, quatro cartões de telemóvel (iríamos usar três números que já tínhamos), pen com Internet portátil e ainda uma quantia em equipamentos da minha escolha.

Depois de longa espera e insistência da minha parte o serviço foi instalado a 22 de Outubro de 2014, sendo-nos dito que o contracto e os equipamentos pedidos chegariam mais tarde por correio.

No dia 25 de Outubro de 2014 fui informada que dois dos números escolhidos para o contracto não se encontravam disponíveis por isso teriam de enviar dois cartões com números novos, que seriam enviados com o resto do equipamento. A não elegibilidade desses números teria que ver com uma suposta divida ainda à antiga TMN, suposta divida essa que explicarei mais à frente.

Não só esses equipamentos não chegaram como o pacote facturado foi alterado diversas vezes sem o meu consentimento. Em Outubro e Novembro aparece como M4O promocional; de 8 a 31 de Dezembro como Meo Fibra Total 100 (sendo que na mesma factura vem cobrado também um serviço Meo4O promocional para esse mês); de 8 a 31 de Janeiro como Meo Fibra Total 30, novamente sendo cobrado também um pacote Meo Fibra Total 100.

No dia 5 de Janeiro houve novo contacto da minha parte onde me foi dito que os equipamentos escolhidos não estavam disponíveis para entrega e que teria de escolher outros. Foram precisos três meses para me informarem disso.

A 16 de Janeiro, quando os telemóveis não chegaram, foi-me dito que não seriam enviados pois não nos activariam o serviço que contratei (Meo5O) porque a empresa teria uma dívida anterior.

Ora essa dívida remonta a um processo judicial de 2011 instaurado pela antiga TMN. No dia 13 de Fevereiro de 2009 foi realizado um contracto (também ele telefónico) de um pacote que incluía um computador portátil e uma Pen com 3 Gb de tráfego mensal + Happy Hour. Tudo correu bem (e usufruímos desses 3 Gb) até que as facturas começaram a chegar com montantes elevados. Quando contactamos a TMN eles disseram que dispúnhamos apenas de 1 GB e não 3 Gb, e que facturação se referia ao tráfego que ultrapassava esse 1 Gb.

Recusei-me a pagar essas facturas(Outubro e Novembro de 2010) e exigimos acesso às gravações telefónicas, ou suas transcrições, onde ficaria provado quem teria razão. A TMN recusou e instaurou um processo contra a empresa.

Nessa altura achei melhor contactar um advogado que voltou a exigir a transcrição da gravação mencionada. Mais tarde a TMN enviou (através da sua advogada) uma proposta : nós pagaríamos essas duas facturas e o processo (assim como o contracto de ,36 meses que vigoraria até 13 de Fevereiro de 2012) ficaria resolvido. Devo sublinhar que a partir do momento em que o processo foi instaurado o serviço foi cortado e nunca mais foi reestabelecido.

Pensei que o assunto ficara resolvido até que recebemos durante toda esta confusão do Meo5O a informação de que estariam em divida 86,60€ referentes à factura de Novembro de 2010. Enviámos a documentação comprovativa de que essa quantia não estava em dívida e ele vêm agora com um pedido de 188,16€ de uma dívida entre Dezembro de 2010 e Maio de 2011, altura em que não só já não nos era disponibilizado o serviço como tinha sido acordado que o contrato estava resolvido. Não sei de onde aparece a facturação desses meses, o contrato era de 36 meses e terminaria em Fevereiro de 2012 . Não só isso mas até este ultimo contacto sempre nos falaram da divida referente a Novembro de 2010, só depois de envio da copia do acordo (desta vez por carta registada com aviso de recepção) é que afinal a divida já não era essa mas sim os 188,16€ relativamente aos outros meses.

Conclusão, não só estão a pedir dinheiro que, a meu ver, não têm qualquer direito a pedir como ainda estou desde Outubro a pagar por um serviço que pedi e não tenho e que nem posso cancelar pois dizem que estamos fidelizados por 24 meses. Para activar (e para eu pagar) estava tudo bem, quando chegou a hora de cumprirem o contracto (e meses depois deste ter sido realizado) é que dizem que afinal não tenho direito ao que foi contratado.